Educação

Ufersa será contemplada com expansão das emissoras públicas de rádio e TV

A Universidade Federal Rural do Semi-Árido e outras 32 universidades federais vão ser contempladas com a nova expansão da Rede Nacional de Comunicação Pública. Ao todo, serão 51 novas emissoras de rádio e 40 novas estações de televisão, a serem instaladas em todo país com prioridades para as cidades que não contam com emissoras públicas.

A reitora da Ufersa, professora Ludimilla Oliveira, assinou acordos de cooperação com o Governo Federal e a Empresa Brasil de Comunicação, a EBC, tanto para a aquisição da emissora de rádio quanto para a estação de tevê. A solenidade de assinatura reuniu reitores de universidades de todo o país, na tarde desta terça-feira, 17, no Anexo I do Palácio do Planalto.

“Esse é mais um passo importante dado pela nossa gestão que visa o fortalecimento da comunicação pública de qualidade”, afirmou a reitora Ludimilla Oliveira ao ressaltar a importância dos canais de comunicação universitária para toda a Região Oeste do Rio Grande do Norte. “Não tenho dúvida que é um marco de grande importância para a nossa instituição”, considerou. Ainda segundo a reitora, o próximo passo será a viabilização dos recursos para a instalação da FM Semiárido e da Tevê Ufersa.

A iniciativa para expansão da rede de comunicação pública no país partiu das ações de comunicação social da Presidência da República, dos Ministérios da Educação e das Comunicações, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) e das universidades federais que assinaram a Portaria.

O acordo para a expansão da comunicação pública foi assinado pela presidenta da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) e a reitora da Universidade de Brasília (UNB) Marcia Abraão; pelo presidente da EBC Hélio Doyle e pelo diretor geral da EBC, Jean de Lima. Também participaram da cerimônia o ministro chefe da ASSECOM, Paulo Pimenta; o ministro da educação, Camilo Santana; o ministro das comunicações, Juscelino Filho; e a coordenadora do Colégio de Gestores de Comunicação das Universidades (CONGECOM), Maíra Betencourt.

“Em nome da ANDIFES, é uma honra ver nossas universidades darem este passo fundamental para a expansão da rede de comunicação do Brasil. Não posso deixar de parabenizar o CONGECOM e todos os gestores de comunicação das nossas universidades. Aderimos a esse chamamento por saber a importância que é levar comunicação de qualidade, em mais uma ação de combate às fake news”, pontuou a presidente da ANDIFES, Márcia Abraão. Ela também lembrou a importância de o Governo Federal destinar mais investimentos e mais pessoal para a consolidação e manutenção do projeto, ressaltando ainda o alto de nível de qualidade dos profissionais formados pelas universidades nos cursos de graduação e pós-graduação do país.

Para o presidente da EBC, Hélio Doyle, o projeto de expansão representa o estreitamento de laços entre a comunicação pública e a universidade brasileira. “São parcerias que possibilitam a troca de informações com intercâmbios de notícias, promovendo a diversidade e o pluralismo de informações”, afirmou. Atualmente, a Rede Nacional de Comunicação Pública conta com 40 emissoras de rádio e 69 de televisão. Com a ampliação, esses números vão subir para 91 rádios e 118 emissoras de televisão.

Considerando um importante momento da difusão pública brasileira, o ministro das comunicações, Juscelino Filho, afirmou ser a expansão da comunicação pública uma prioridade do presidente Lula. “Informação confiável e de largo alcance por meio do rádio e tevê abertas, em especial, para o interior do Brasil, se torna imprescindível para o atual governo”, argumentou, acrescentando que, além do caráter informativo, a parceria proporciona uma “gama de conteúdos educativos sobre a cultura local e de trabalhos de pesquisas desenvolvidos pelas universidades”.

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A iniciativa contou com total apoio do Ministério da Educação que enxerga ser também o papel das universidades levar para população informações de qualidade. “Há uma necessidade de se propagar essas informações para o interior do país para proporcionar uma formação mais cidadã”, discursou o ministro Camilo Santana, num reconhecimento do trabalho das universidades, para fortalecer a comunicação pública do Brasil.

Para o ministro da secretaria de comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta, a solenidade de assinatura das portarias de consignações representa “o maior ato de expansão da Rede Nacional de Comunicação Pública da história”. Ele afirmou que as universidades passam a “ser a vanguarda da comunicação pública no Brasil”. Segundo o ministro Paulo Pimenta, as universidades poderão alcançar segmentos ainda maiores da sociedade com a cobertura da rede.

Comunicação Ufersa

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