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Banho em pet: saiba qual é a frequência ideal

Há quem defenda que cachorros têm que tomar a menor quantidade de banhos possíveis. Por outro lado, há quem acredite que mantê-los limpinhos é essencial para o bem-estar deles. Porém, em relação à saúde, fica a dúvida: qual a frequência ideal de banho em cachorro?

Embora muitos gostem de estabelecer regras, é importante lembrar que nenhum pet é igual ao outro. E isso é em relação tanto às suas características físicas quanto aos seus hábitos no dia a dia. “Um animal que fica mais dentro de casa, por exemplo, tende a acumular menos sujeira que um que permanece no quintal ou que passeia bastante”, explica Thiago Calixto, sócio fundador e diretor de expansão da Doggi, startup de banho e tosa para cachorros com agendamento por aplicativo.

Segundo o executivo, dadas condições normais de saúde, o fator determinante da frequência de banho está ligado ao tipo de pelagem. “Para cachorros de pelo curto, o intervalo de banhos pode ser semanal. Já para os de pelo longo, o indicado é que sejam feitos quinzenalmente, no máximo. Se o pelo do seu animal for mais oleoso, ele pode tomar banho uma vez por semana”, diz.

Porém, a dica também é se atentar aos exageros, já que muitos banhos podem trazer prejuízos. “Tem que tomar cuidado com o excesso, que pode remover a camada de gordura que protege a pele dos animais, deixando-os mais expostos a fungos e alergias. Além disso, a remoção dessa camada, por sua vez, elimina bactérias ligadas ao bom funcionamento do sistema imunológico. Sem ela, os cães ficam mais suscetíveis a doenças”, esclarece o especialista com mais de 15 anos de experiência em banho e tosa.

Contudo, as lavagens não são o único cuidado de higiene. Calixto diz que fazer escovações diárias também é essencial para remover poeira e células mortas da pelagem, o que ajuda reduzir até um possível mau cheiro. “No caso dele possuir algumas restrições ou alergias, não deixe de levá-lo ao veterinário antes de dar banhos, seja em casa ou no petshop. Dessa forma, você evita qualquer infecção”, conclui.

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