A partida entre Mossoró Esporte Clube e Atlético Potengi, válida pela décima rodada da Segunda Divisão, neste sábado, 29, no Estádio Nogueirão, foi encerrada antes do final do tempo regulamentar.
Tudo caminhava bem até os 15 minutos do segundo tempo, quando o Mossoró abriu o placar com Isaac. O gol gerou muita reclamação do Potengi, que cobrou do árbitro Raí Lopo de Castro a marcação de uma irregularidade na construção da jogada. Nesse momento, a segurança privada que fazia o policiamento no campo precisou intervir para afastar os jogadores, o que gerou um tumulto. A partida não contou com o efetivo da Polícia Militar em virtude das eleições.
De acordo com Lenilton Silva, diretor do Mossoró, o esquema de segurança para o jogo teve o aval da Comissão de Arbitragem e da Federação Norte-rio-Grandense de Futebol (FNF).
-Fizemos a solicitação para a presença da Polícia Militar, porém, com a véspera das eleições, não haviam profissionais à disposição. Buscamos um alternativa junto à FNF, que acatou a contratação de uma segurança privada. O Mossoró cumpriu com as suas obrigações – destacou.
Insatisfeito com a decisão da arbitragem e com a alegação de insegurança, o Atlético Potengi decidiu abandonar o campo. Apesar da busca pelo diálogo, e mesmo com a chegada da Guarda Municipal ao estádio, o time natalense não quis retomar a partida. Diante desse cenário, o árbitro Raí Lopo de Castro encerrou o jogo com o placar de 1 a 0 para o Mossoró.
Até o momento desta reportagem, a súmula da partida ainda não foi publicada. A expectativa é que na próxima semana a FNF e a o Tribunal de Justiça Desportiva/TJD-RN se pronunciem sobre o caso.
DEMAIS RESULTADOS DA RODADA
Parnamirim 0x3 Baraúnas
Alecrim 1×1 Laguna
