O ano de 2021 foi muito conturbado para diversos setores da economia, dessa forma, ocorreram muitos movimentos de volatilidade e incertezas. Ao final do ano, o mercado de ações do país fechou com uma redução de 12%. Mas o que se pode esperar para o ano de 2022?
No mercado financeiro, os primeiros dias de 2022 foram de receios e indagações. Alguns dos fatos que causaram o aumento da volatilidade no mercado de ações no país, foram os seguintes: a publicação da ata do FED (Federal Reserve System) que prevê um aumento nas taxas de juros antes do esperado e o conflito entre a elite do funcionalismo e o presidente da república, Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com o último boletim Focus, publicado na última segunda-feira (03 de janeiro de 2022), estima-se que as principais variáveis econômicas em 2022 terão as seguintes configurações:
● IPCA = 5,03%
● PIB total (variação % sobre o ano anterior) = 0,36%
● Câmbio (R$/US$) = R$ 5,60
● SELIC (% a.a) = 11,50%
A pesquisa de opinião (realizada pelo Instituto Travessia e publicada pelo portal Valor Econômico) mostrou que os maiores medos dos cidadãos brasileiros em 2022 estão relacionados com os elementos econômicos. Para 81% das pessoas entrevistadas, existe um temor de que os problemas econômicos de 2021 (desemprego, inflação e desigualdade socioeconômica) gerem consequências mais drásticas em 2022.
Diante desse cenário de incertezas, o planejamento e o controle financeiro precisam estar presentes, de forma contínua no dia a dia das pessoas, tendo em vista que se trata de fatores momentâneos.
Bruno José – Colunista
“É Notícia Mossoró”
