As conexões submarinas e seus efeitos econômicos
É verdade que os países mantêm relações econômicas, culturais, religiosas e sociais. No entanto, nos últimos anos as conexões digitais entre os países vêm ganhando espaço nos fundos dos oceanos, em virtude da presença maciça dos cabos submarinos.
A maioria dos cabos submarinos são associados à internet. Estima-se que atualmente existem mais de quatrocentos cabos submarinos em funcionamento espalhados pelos mares. Esse cenário indica uma movimentação significativa de recursos. Por exemplo, apenas dois cabos submarinos (Equiano e EllaLink) geram um impacto econômico de até € 500 milhões por ano.
No Brasil, existem diversos cabos submarinos, entre eles estão: America Movil Submarine System-1 (AMX-1), Americas-II, Atlantis-2, Brazilian Festoon, BRUSA, EllaLink, GlobeNet, Junior, Malbec, Monet, Seabras-1, South America-1 (SAm-1), South American Crossing (SAC), South Atlantic Cable System (SACS), South Atlantic Inter Link (SAIL) e Tannat.
Seguindo essa linha de raciocínio, afirma-se que o Brasil possui ligações de cabos submarinos com diversos países, por exemplo: Estados Unidos, Uruguai, Angola e Portugal. Ou seja, os países estão frequentemente firmando novas parcerias que objetivam o avanço das conexões digitais.
A aquisição, instalação e manutenção dos cabos submarinos geram vários benefícios para a economia dos países e suas respectivas populações, entre eles: inovação, segurança cibernética, atração de atividades econômicas no modo on-line, aumento das cadeias de valor internacionais, elevação do fluxo de dados e modernização dos setores econômicos.
Bruno José – Colunista
“É Notícia Mossoró”