Economia e educação
Sabe-se que a educação e a economia são dois elementos importantíssimos na sociedade. Todavia, o surgimento da pandemia causada pela COVID-19 acarretou no fechamento de escolas, indústrias e fronteiras entre os países. Dito isto, pergunta-se: qual é a relação entre a economia e educação?
Com o fechamento temporário (em alguns casos, permanente) das instituições escolares, o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes foi prejudicado, pois, muitas famílias brasileiras não têm condições financeiras para adquirir um celular, tablet ou computador – ferramenta essencial no ensino remoto. Esse cenário aponta para o aumento da taxa de desemprego e evidencia a desigualdade socioeconômica no país.
Diante de tal realidade, os pais ou responsáveis se vêem na difícil missão de conciliar a rotina profissional, doméstica e auxiliar os filhos nas tarefas estudantis. Seguindo essa linha de raciocínio, afirma-se que em muitos casos, os pais ou responsáveis sentem dificuldades psicológicas e intelectuais para transmitir o conhecimento para os jovens e adolescentes.
No curto prazo, os efeitos deste cenário podem gerar resultados desastrosos, entre eles: aumento da taxa de reprovação, evasão escolar, desemprego e inadimplência. Além disso, afirma-se que a qualidade de vida e o consumo dos indivíduos devem cair. No longo prazo, surgem os desafios na qualificação da mão de obra e redução nos índices educacionais e econômicos.
Por fim, afirma-se que a educação e a economia são duas variáveis que devem caminhar juntas, pois, a sintonia entre ambas pode gerar pesquisa, desenvolvimento e inovação para o país.
Bruno José – Colunista
“É Notícia Mossoró”