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Novo aumento: Consumidor deve pagar até R$ 122 pelo botijão do gás

Após novo aumento anunciado pela Petrobras nesta sexta-feira (8), o preço do botijão de 13kg do gás de cozinha, o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), segue em escalada em todo o país. No Rio Grande do Norte, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás/RN) estima que o preço possa chegar a até R$ 122 reais e que o consumidor deve começar pagar o novo preço até, no máximo, segunda-feira (11).

A Petrobras reajustou em 7% o preço do botijão de gás em suas refinarias. O quilo o GLP vai subir R$ 0,26. O preço médio de venda do GLP da Petrobras, para as distribuidoras, passará de R$ 3,60 para R$ 3,86 por kg. Com isso, o gás de cozinha (botijão de 13 kg) sairá das refinarias da estatal custando R$ 50,15 para as distribuidoras.

O sindicato afirma que a variação de preços aumentou por conta de diversos fatores, entre eles o preço do diesel, utilizado nos veículos de distribuição para os pontos de revenda. Com isso, a depender do local e forma de pagamento, o botijão de 13 kg pode chegar a R$ 122. Na Grande Natal, o preço médio praticado antes desse aumento estava próximo a R$ 105.

O presidente do sindicato, Francisco Correia, contou que os novos valores já começaram a ser aplicados na medida em que os estoques estão sendo renovados, devendo atingir a totalidade até, no máximo, a segunda-feira (11).

Mesmo zeradas as alíquotas dos tributos federais PIS e COFINS incidentes sobre a comercialização de GLP quando destinado para uso doméstico e envasado em recipientes de até 13 quilos, conforme decreto nº 10.638/2021, os preços não pararam de subir. Esse é o 16º reajuste consecutivo no preço do botijão de gás e o 6º de 2021.

De acordo com a Associação Brasileira das Entidades Representativas da Revendas de Gás LP (Abragás) para o consumidor final, o aumento deve ser maior do que os 7%. Além de uma possível recuperação da margem das distribuidoras, os revendedores falam que precisam cobrir altas de custos, entre eles, os dos combustíveis, utilizado no transporte do botijão.

“Os aumentos de preços além de pesar muito aos consumidores atingem diretamente o capital de giro dos revendedores, quanto mais caro o gás, mais dinheiro precisamos colocar no caixa para sustentar o fluxo”, afirmou a entidade em nota.

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de GLP (Sindigás) também vê pressão de custos sobre a revenda, com possível repercussão para o consumidor. “Com este percentual, vemos pressão muito forte sobre as revendas, que terão dificuldade de repassar seus custos, já elevados pelo preço do diesel e gasolina, insumos importantes para eles. Temos que observar se haverá retração na demanda”, diz o presidente da entidade, Sérgio Bandeira de Mello.

TN

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