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BACEN aumenta a taxa SELIC para 6,25% a.a

Na última semana, o Banco Central (BACEN)
divulgou o aumento de 1% da taxa de SELIC (Sistema Especial de Liquidação e de
Custódia), dessa forma, saindo de 5,25% para 6,25% ao ano – o maior nível da taxa
em pauta nos últimos dois anos.

Mas afinal, o que é a taxa SELIC? Quais são os efeitos de sua alteração? De
acordo com o BACEN, a SELIC é a taxa básica de juros da economia brasileira, desse
modo, é o principal mecanismo de política monetária do BACEN. Seguindo essa linha
de raciocínio, afirma-se que a referida taxa intervém em todas as outras taxas de juros
nacionais, por exemplo: taxa de juros dos financiamentos, empréstimos e aplicações
financeiras.

Quando o BACEN decide modificar a meta para a taxa SELIC, a rentabilidade
dos títulos junto a ela também muda, dessa forma, o custo de captação dos bancos
se altera. Por exemplo, um aumento da taxa SELIC, eleva o custo de captação dos
bancos que, por sua vez, devem emprestar com juros maiores.

Na prática, o aumento da taxa de juros deve representar uma elevação nas
taxas de empréstimos, cartões de crédito e financiamentos, dessa forma,
desincentivando o consumo e estimulando a redução da inflação no país. Portanto, o
inverso também é válido: quando as taxas de juros caem, tomar dinheiro fica mais
acessível e o consumo aumenta.

Em resumo: A atualização da taxa SELIC é uma tentativa de frear o avanço
das pressões inflacionárias. O resultado deve ser a redução do consumo e o aumento
de aplicações financeiras.

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