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Nos últimos anos, o endividamento e inadimplência crescem e a intenção de consumo diminui

Nos últimos anos, os brasileiros vêm enfrentando muitos desafios no momento de adquirir algum bem ou serviço, dessa forma, afetando diretamente a economia no país. Esse fato pode ser observado ao verificar a relação entre a intenção de consumo e os dados sobre o endividamento e inadimplência dos indivíduos, conforme o gráfico a seguir:

Foto: Reprodução

De acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), o indicador de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é uma ferramenta que tem a capacidade de medir a avaliação que os brasileiros observam acerca de elementos importantes sobre as condições de vida. Já a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela CNC, busca nortear os empresários acerca do comportamento dos consumidores no tocante ao comprometimento com a renda. 

Dito isso, afirma-se que, no decorrer do tempo, as expectativas de consumo das famílias brasileiras diminuíram, dessa forma, o índice de ICF sai de 135,5 em janeiro de 2010 para 68,4 em julho de 2021. Esse resultado deve estar associado com a inexistência de um aumento expressivo do salário-mínimo nacional e o aumento do preço de bens primordiais para o cidadão brasileiro (por exemplo, botijão de gás de cozinha e carne). 

Em sentido contrário, percebe-se que o percentual de pessoas em situação de endividamento e inadimplência no país aumentou nos últimos anos, desse modo, saindo de 61,2% em janeiro de 2010 para 71,4% em julho de 2021. É provável que esse resultado esteja vinculado com o comportamento de impulso dos indivíduos no momento de analisar e comprar os produtos, escassez de conhecimento referente à educação financeira familiar e necessidade de consumo das pessoas.

 

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