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Terremoto: número de mortos passa de 2.000 no Marrocos, diz governo

O número de mortes confirmadas no terremoto que atingiu o Marrocos na sexta-feira (8) chegou a 2.012 pessoas, informou a TV estatal marroquina na noite deste sábado (9), citando um comunicado do Ministério do Interior.

A contagem dos feridos aumentou para 2.059, incluindo 1.404 pessoas que estão em estado grave.

Com magnitude de 6,8, o terremoto que partiu das montanhas do Alto Atlas, no Marrocos, na noite de sexta, foi o mais forte já registrado para a região em pelo menos 120 anos, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos.

A magnitude de 6,8 é classificado como forte na escala Richter, de acordo com o órgão.

Embora possíveis, terremotos deste tamanho na região são incomuns, segundo o serviço norte-americano. Desde 1900, foram nove abalos com magnitude superior a 5, mas nenhum deles chegou a alcançar os 6.

O epicentro do terremoto, a 18 quilômetros de profundidade, fica a cerca de 70 quilômetros do popular centro turístico e econômico de Marrakech, e deixou um rastro de destruição nas cidades.

O tremor aconteceu pouco depois das 23h da sexta-feira, no horário local (19h em Brasília).

Benjamin Brown, membro da equipe da CNN que estava em Marrakech quando ocorreu o terremoto, descreveu as cenas como “absolutamente chocantes”.

Em conversa por telefone, Brown contou que as pessoas de desesperavam conforme compreendiam a magnitude do que tinha acontecido e dos próprios ferimentos.

Havia muitos edifícios parcialmente destruídos, alguns com os telhados arrancados e as janelas de vidro quebradas, de acordo com ele.

A TV estatal do país, Al Aoula, relatou que partes das muralhas históricas de Marrakech também foram danificadas.

As fortificações formam um conjunto de muralhas que circundam os bairros históricos de Marrakech e foram construídas no início do século 12.

O canal oficial também informou que as equipes de resgate estavam tendo dificuldade para chegar às áreas mais afetadas, porque as estradas de acesso foram danificadas ou bloqueadas.

CNN Brasil

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