Mãe, ser supremo
É bíblico que há um tempo para todo o propósito debaixo do céu. E hoje, dia dedicado às mães, é tempo de falar desse ser supremo, estrela guia que nos ilumina com sua luz divina.
Mãe, palavra pequena, mas com um significado infinito. É palavra poderosa que toca o coração de todos, pois é sinônimo de amor incondicional. Um amor que não se baseia no sangue que se tem em comum, mas na afeição que se desenvolve no coração. É uma ligação tão forte, que não se explica em palavras, mas que se demonstra em sentimentos.
É uma guerreira que luta constantemente em busca do essencial para a sua família, em todos os sentidos. Já foi dito que mãe não devia morrer, que nunca tivesse de ir embora, pois mãe é a amiga mais verdadeiro que temos quando as adversidades repentinamente caem sobre nós; aquela que nunca nos abandona. Mesmo quando ninguém mais se importa, ela está lá, com suas doces palavras de incentivo, até que a paz volte aos nossos corações.
Mãe é para sempre.
Carlos Drummond de Andrade compreendeu essa máxima e a exprimiu em um poema, que é uma verdadeira oração. E é com esse poema que desejo homenagear todas as mães nesse dia especial dedicado a elas. Disse Drummond:
“Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
– mistério profundo –
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Feliz Dia das Mães.
Geraldo Maia – Colunista
“É Notícia Mossoró”