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Economia Estratégica: Escolhas de programas, projetos e ações

Nos últimos anos, o Brasil vem passando por diversas mudanças ideológicas, partidárias, sociais e econômicas oriundas das escolhas estratégicas adotadas pelos gestores públicos; e que refletem no dia a dia das pessoas. Mas afinal, existe uma estratégia ideal?

No Brasil, os eixos político-partidários estão tornando-se mais polarizados e radicais; basicamente, existem apenas duas opções: direita ou esquerda. De um lado, discursa-se sobre o controle de gastos e reformas administrativas. Por outro lado, fala-se acerca da redução da desigualdade socioeconômica e políticas sociais.

Na última quinta-feira (21 de outubro de 2021), a comissão especial criada na Câmara para analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios aprovou uma modificação no teto de gastos a fim de viabilizar o programa Auxílio Brasil (e que deve substituir o Bolsa Família). Essa medida gerou grande repercussão nos bastidores políticos, nos noticiários e no mercado financeiro, pois provocou incertezas.

Dito isto, afirma-se que toda e qualquer política pública precisa passar por uma rigorosa análise econômica e social, dessa forma, é necessário a elaboração de testes que mostrem a eficiência dos programas, projetos e ações selecionados. Seguindo essa linha de raciocínio, acredita-se que o embasamento científico é um elemento que contribui no processo de escolha ótima. Sendo assim, não basta apresentar um texto enviesado e ancorado por acordos político-partidários, pois, será o cidadão brasileiro que pagará o custo no final das contas e sem os efeitos desejados.

Bruno José – Colunista

“É Notícia Mossoró”

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